domingo, 8 de maio de 2011

Forum TIRA-DÚVIDAS

Este é um espaço permanente para tira-dúvidas em Imuno-hematologia. Poste sua pergunta aqui e aguarde a resposta que poderá ser dada por mim e/ou pelos participantes desta comunidade.

35 comentários:

  1. PARA EXSANGUINEO:
    QUAL O VOLUME IDEAL POR PESO? E EM QUAL CASO PODE-SE USAR OUTRO TIPO DE SANGUE QUE NÃO SEJA "O negativo" ? ( gisele santo amaro )

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  2. Oi Gisele, te faço uma proposta: consulte a RDC 57 veja se existe alguma indicação. Além disto, consulte algum Manual de Condutas Hemoterápicas (inclusive existem publicações disponíveis on line, que deixarei sugeridas aqui no BLOG nos LINKS FAVORITOS), e depois retorne aqui com algum dado para podermos discuti-lo, ok? Na verdade, o que pretendo é provocar um debate do que existe - e do que não existe- referenciado!

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  3. Olá Gisele, e aí, o que vc encontrou de referencial? Vamos discuti-los?

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  4. olá pode me ajudar estou no ultimo modulo em Analises clinicas,,,muita confusão nos calculos HT HB etc pode me ajudar?

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  5. Sim, talvez possa, mas vc pode ser mais específico sobre qual é a dúvida???

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  6. Oi Ana Lucia, tudo bem? Uma duvida acabou de bater na minha porta, era um pc do laboratorio um rn com discrepancia no Abo, o sangue era de cordão, eu lavei as 6 vezes e depois realizei os testes:Anti-A:1+, Anti-B:4+, Anti-AB:4+.Se fosse um pc ou doador adulto não teria dúvida q se tratava de um subgrupo, mas no caso do rn, pensei q poderia ser porque o seu sistema ABO ainda não esta formado, ou q talvez fosse pelo sangue ser de cordão.Não sei q resultado deveria liberar.Por favor me ajude...

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  7. Uma criança leva de 6 meses a quanto tempo para formação completa do sistema Abo/rh?

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  8. Ola Guiomar, de fato os antigenos ABO ja estao expressos nas membranas eritrocitárias a partir da 5a semana de vida intra- uterina, MAS tanbem é sabido que ao nascimento a expressão antigenica é cerca de 1/3 do total, ou seja, é relativamente comum observar tipagens fracas sem que isto represente os verdadeiros subgrupos, que são conceitualmente produtos de genes variantes. Então, a recomendação é liberar somente o que vc está vendo, traduzindo, se as provas foram feitas respeitando o preconizado, e não há como comprovar estes resultados pela prova reversa, que não deve ser realizada pelo menos nos primeiros 4 meses de vida.

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  9. Continuando: então vc verá liberar o resultado como sendo, neste caso, AB sem nenhuma observação em relação a ser ou não subgrupo, ok? lembro ainda que a tipagem Rh( D) e o TAD devem ser realizados.
    Quaiquer outras dúvids não hesite em escrever-me novamente.

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  10. se não se despreza uma bolsa kell+,qual pcte seria mais coerente tranfundir?

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  11. Então, vamos pensar juntas: a frequência do antígeno K (K1) na população mundial é de somente de 8 a 10%, o que quer dizer que as bolsas K+ quando forem transfundidas, quase sempre o receptor será negativo (em 90% dos casos!). Qual o maior problema? A grande imunogenicidade do antígeno. Portanto, estas bolsas NÃO DEVEM SER UTILIZADAS em pacientes em regimes crônicos de transfusão (ex, falciformes, onco-hematológicos, AHAI....)e também não recomendada para mulheres em idade fértil, crianças. Portanto, é de suma importância estabelecer-se internamente estes critérios, e não simplesmente deixar a bolsa "vencer na geladeira", jogá-la fora, ou pior, enviá-la a quem não tem condições de utilizá-la com critério...

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  12. Boa Tarde.......

    Estou com dúvidas em relação a tipagem sanguinea feita do cordao umbilical, em até que ponto ela é confiavel?

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  13. Oi Tarciana, a questão não é "ser confiável", mas sim, quais os "cuiddaos técnicos"em relação a esta amostra coletada de cordão umbilical: em primeiro lugar, devemos lembrar que a lavagem desta amostra de 6 a 9 X com solução fisiológica para realizar tipagem ABO/ Rh(D) e TAD é obrigatória para métodos em tubo, a fim de se remover qualquer traço de geléia de Wharton que pode interferir na reação de hemaglutinação; em segundo lugar, realizar a suspensão de hemácias respeitando a concentração exata de 3 a 5%; ainda, lembrar que os RN já nascem com seus antígenos ABO e D definidos geneticamente (ou seja, não irão "mudar"de tipo com o tempo) MAS O QUE REALMENTE ACONTECE é que, segundo dados da literatura, os antígenos ABO ainda não estão BEM EXPRESSOS ao nascimento (RN possue apenas cerca de 1/3 dos sítios antigênicos totais ABO ao nascer, mas serão paulatinamente incorporados à membrana por ação das enzimas ABO com o passar dos meses), e portanto, poderá haver uma aglutinação fraca na prova direta, o que poderá às vezes, provocar erros de interpretação (portanto recomendamos que a agitação dos tubos após centrifugação para a leitura do aglutinado seja CAUTELOSA). Por último, para RN NÃO DEVEMOS REALIZAR A PROVA REVERSA ABO, pois os mesmos ainda não formaram seus anticorpos naturais e regulares ABO, o que se dá a partir de 3 meses a 1 ano de idade. Moral da história: não é possível confirmar o resultado da prova direta com a reversa! Então, o que fazer? Realizar as técnicas de forma correta e exata, respeitando todos os passos preconizados (se houver possibilidade, utilizar métodos mais sensíveis, como o gel-teste, especialmente por conta destas fracas agltuinações na direta e no TAD). E liberar o teste com uma observação sobre a recomendação de que este teste seja refeito após 6 meses de idade. Espero ter ajudado!

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  14. Dra, vc é maravilhoooosa! :)
    Uma dúvida, o que significa um Auto-controle positivo apenas em meio enzimático? Com TAD e AC em liss/coombs negativo?
    Metodologia:gel-centrifugação

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  15. Uma mãe com rH positivo dá a luz a uma criança rH também positivo, o médico solicita teste de coombs direto do cordão. Qual será o resultado esperado deste teste?

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  16. Olá Renata! Autocontrole positivo somente em meio enzimático aponta para um autoanticorpo frio (crioaglutinina), que geralmente não tem significado clínico. O importante é que não é reativo em fase de AGH, como vc mesma indicou peo resultado do TAD e autocontrole em Coombs.Portanto, não valorizar este resultado (clinicamente falando) é a conduta geral.

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  17. Sr. Anônimo: devemos lembrar que o Coombs Direto é um teste que avalia a presença de anticorpos ligados às hemácias, neste caso, aloanticropos maternos fixados às hemácias fetais. Portanto, pode ser qualquer anticorpo,ou seja, de qualquer especificidade contra qualquer um dos quase 300 antígenos eritrocitários, e não somente contra o antígeno D do sistema Rh (somente neste sistema temos 52 antígenos!!!) Além disto, devemos também nos lembrar que existe a incompatibilidade por anticorpos IgG do Sistema ABO (quando a mãe é do grupo O e o RN do grupo A ou B).No meu livro vc encontrará explicação detalhada sobre cada um destes casos. Um abraço, Ana

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  18. Oi,ana lucia! surgiu uma dúvida sobre o uso do reagente bromelina nos cartões abo/rh? Porque a bromelina substitui o teste de AGH para pesquisa de D fraco? Eu não preciso levar à AGH?

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  19. Qual a inteferência de certos medicamentos se transfundidos juntos com o concentrado de hemácias, o soro glicosado hemolisa as hemácias e o ringer lactado age com o anticoagulante da bolsa?

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  20. Por que certos medicamentos induzem a um Tad positivo?

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  21. Pergunta 1) "surgiu uma dúvida sobre o uso do reagente bromelina nos cartões abo/rh? Porque a bromelina substitui o teste de AGH para pesquisa de D fraco? Eu não preciso levar à AGH?"
    Resposta: Não é necesário realizar a pesquisa de Dfraco em fase de AGH no gel-teste, pois a metodologia já foi padronizada com sensibilidade suficiente para detectar variantes fracas do antígeno D diretamente, apenas pela observação da diferença no grau de aglutinação, pois tanto a Bromelina quanto o LISS são potencializadores de reação Ag X Ac. Por isso, reações com graus de reatividade pó(W), 1+, 2+ ou 3+ são indicativas de antígeno Dfraco. Para maiores informações, consulte SEMPRE a bula dos reagentes (cartões). OBS: apesar que hoje a empresa Bio-Rad dispõe de um teste de pesquisa de antígenos D fracos (especialmente os MUITO FRACOS) que associa a sensibilidade de soro monoclonal+ soro de antiglobulina humana, de forma a aumentar ainda mais a sensibilidade dos testes.

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  22. Pergunta 2) Por que certos medicamentos induzem a um Tad positivo?
    Os medicamentos são moléculas pequenas, comsideradas não imunogências (haptenos), mas se estas se unirem a outras macromoléculas poderão- através de quatro mecanismos distintos que não poderíamos aqui descrever- promover uma "modificação"ou "alteração"da membrana das hemácias autólogas. Então, este complexo poderá ser reconhecido como "estranho"ao organismo e daí, anticorpos (que não são considerados realmente AUTOIMUNES) serão formados, promovendo hemólise. Portanto, o TAD resultará positivo, mas isto perdura enquanto estemedicamento estiver em uso pelo indivíduo. Recomendo vc pesquisar mais sobre este assunto em livros-texto de imuno-hematologia, ou ainda em artigos, pois não é um assunto tão simples de ser respondido.

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  23. Pergunta 3) Qual a inteferência de certos medicamentos se transfundidos juntos com o concentrado de hemácias, o soro glicosado hemolisa as hemácias e o ringer lactado age com o anticoagulante da bolsa?
    Nenhem medicamento deve ser administrado em concomitância com qualquer hemocomponente!

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  24. Ana, sabemos que o que acontece na prática, infelizmente não é assim, pois as vezes pegamos pacientes com cateter central sem condições de acesso periférico e que não é possivel deixar uma via exclusiva do cateter para transfusão de hemocomponentes e com isso o médico autoriza a transfundir junto com as medicações, por isso gostaria de saber quais as drogas ou eletrolitos que mais prejudicariam a eficacia dos hemocomponentes, pois sabemos que com o soro fisiologico a 0,9%, não temos perda, e com o soro glicosado ou o ringer e quais as medicações que mais prejudicariam a eficacia do hemocomponentes.
    Desde já agradeço.

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  25. Ola Dra.
    Tenho plaquetopenia desde 2003, fiz varias exames que constatou que minha medula produz e o baço captura a mais. nao me disseram que isso tem cura ou não... pois não houve nenhum exame que diagsnosticasse outro fator para a plaquetopenia... e os medicos nao sabem bem o que há de errado... bom... passou os anos agora estou com 80.ooo de plaquetas, sendo que ja cheguei a ter 28.000 no começo de 2003, o que me parece estar subindo ao passar dos anos, sem medicaçao alguma.

    o problema é que estou pensando em fazer cirurgia bariatrica por vídeo. o medico disse que não há problema... e estou com medo ja que na cirugia eh retirado grande parte do estamago e eh colocado grampos (by pass). Será que é perigoso ou não para meu caso?
    outra coisa, tem algum problema depois ja que vou absorver menos ferro, sera que minhas plaquetas vao diminuir ainda mais?
    obrigada desde ja

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  26. OI Ana gostaria de saber como interpretar o painel de hemacias, tenho duvidas

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  27. DRa boa tarde,estou com a atividade do fator2 em 200% e tentando engravidar ha 1a ,com restante dos exames sem alteraçoes,o que pode ser?obrigada.

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  28. Olá doutora!
    Fiz um exame de sangue de rotina que revelou um quadro discreto de anemia (Hb: 11 g/dL), que acredito ser levemente microcítica, mas ainda dentro dos valores de referência (VCM:83 fL). Logo pensei no início de uma anemia ferropriva, visto que minhas menstruações costumam ser bem significativas (mas não duram mais que 4-5 dias, de forma que não sei se chega a ser uma menorragia). Entretanto, ao fim do exame foi feito um adendo sobre uma discreta POLICROMATOFILIA.
    Nesse ponto fiquei confusa: como uma anemia carencial (que a princípio é hipoproliferativa) pode aumentar o nível de reticulócitos no sangue periférico? Como minha medula pode estar reagindo à anemia se há carencia de ferro? A menos que ela não seja uma anemia carencial...
    Dados adicionais:
    Plaquetas: 150.000/mm3 (bem próximo ao limite inferior de referencia)
    Ht: 36,6 %
    HCM: 27 pg/ CHCM: 32,2 g/dL
    RDW: 13,6 % (está bem dentro da normalidade, outra coisa que vai contra a anemia ferropriva, até onde sei...)

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  29. Olá Dra. Ana! Gostaria de saber a diferença entre o tubo auto-controle (realizado junto com a PAI) e o Coombs Direto. Tive um caso onde o tubo auto-controle deu positivo em AGH mas o coombs direto está negativo (reagente de Coombs mono e Coombs poli). Porém essa positividade no AGH deu apenas utilizando o reagente Dialiss/Soro Coombs poliespecífico. Com PEG/coombs monoespecífico o tubo auto controle dá negativo. Como interpretar?

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  30. Olá, sou estudante de biomedicina e estou fazendo meu TCC relacionado a Doença Hemolítica do Recém Nascido.

    Gostaria de algumas dicas e referências para me auxiliar na revisão da literatura.

    Se alguem tiver alguma dica, eu agradeço!

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  31. olá Dra, tenho 2 dúvidas, em relaçao a auto-adsorção o bio-Peg pode substituir o Peg? No hemocentro onde trabalho temos mtos problemas com os TADs positivos com mais de 2+ mas infelizmente nao dispomos de ZZAP, DTT..etc e por isso queria uma opinião sua sobre o que eu poderia fazer nesses casos.
    Outra dúvida é em relação a um caso de um paciente com LMA que apresentou TAD positivo auto controle positivo, possui um alo Anti-C já identificado anteriormente e outro ou outros alos que não consegui identificar pelo painel de hemácias utilizado. Gotaria também de uma opinião sua sobre este caso.
    Desde já agradeço.

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  32. Dra. Porque não é possível realizar a prova reversa para determinar o sistema Rh?

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  33. Ola meu nome e Fernando, sou de Arapiraca/Alagoas, fiz teu curso em Maceio, lembra? Falei pra ti que estava começando na imunohemato ha pouco tempo, lembra? Então, gostaria muito de tua ajuda, pois, estou tentando padronizar as técnicas de imunohematologia no Laboratorio do município, então, mas, estou tentando muitas dificuldades com alguns colegas. Falei que as tipagens nao poderiam ser realizadas em laminas. Entao, um colega me questionou, e disse pq não? Entao, respondi que tinha que se preparar uma suspensão a 5%, 50 micro de suspensão com 50 micro de anti-soro, enfim. Então, ele me disse, então ta, vamos fazer a suspensão, 50 micro com 50 micro, mas vamos fazer em lamina mesmo. Então, falei que não podia, que tinha que ser feita em tubo, mas não consegui explicar mais profundamente. A literatura e muito pobre, e os livros que encontrei, não consegui encontrar justificativas para acabar de uma vez com esse dilema. Por favor, preciso de sua ajuda, preciso de um parecer técnico, pois, não aguento mais ver o pessoal fazer tipagem em lamina e ainda por cima, não fazem reversa. Me ajuda. Obrigado.

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  34. Olá! Pode-se transfundir hemácias A ou B em receptor AB como prática padronizada ? Existe alguma recomendação específica sobre este tipo de transfusão? Existe alguma restrição em se passar uma bolsa por exemplo B para o receptor AB hoje e outra A para o mesmo paciente alguns dias depois? Grata

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  35. Por que encontramos antigenos ABOH na saliva?

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